Belíssimo vídeo, musica, imagens e voz. Bela postagem!
A poesia de Fernando Pessoa, ainda que algo complexa, cativou-me desde a adolescência. Todos os heterônimos de Pessoa são fascinantes... mas é com Caeiro que mais me identifico.
Alberto Caeiro o poeta dos sentidos, das sensações, o Mestre, que nos ensina a "ver" o mundo, a apreciar a natureza e a libertar a dor de pensar.
Muitos foram os versos de Alberto Caeiro que decorei e ainda sei dizer de cor [alguém me disse um dia - que dizer "de cor" é dizer "de coração -].
A "filosofia" [apesar dele mesmo ter escrito "Eu não tenho filosofia: tenho sentidos..."] contida nas suas poesias nos ajuda a conviver com o desconhecimento de nós mesmos, com a solidão e a angústia existencial.
O poeta pensou [Pensou?! "Pensar é não compreender..."] em coisas tão óbvias mas das quais nunca ninguém se lembrou e perante as quais é impossível - parece-me! - ficar indiferente como, por exemplo: "Amar é a eterna inocência/ E a única inocência é não pensar...".
Amo Fernando Pessoa com um amor além da vida...
Obrigada amigo, David! Grande abraço, Elaine
"É talvez o último dia da minha vida.
É talvez o último dia da minha vida. Saudei o Sol, levantando a mão direita, Mas não o saudei, dizendo-lhe adeus, Fiz sinal de gostar de o ver antes: mais nada."
Tem a minha amiga toda a razão acerca de Pessoa, que a mim também cativou cedo. Também me identifico muito com Caeiro. Pessoa, é um mago da musicalidade e, sejam ou não seus poemas brancos (sem rima), ele consegue encantar-nos. Daí o dizermos versos de cor. Um mago, Elaine, um mago da poesia.
Belíssimo vídeo, musica, imagens e voz. Bela postagem!
ResponderEliminarA poesia de Fernando Pessoa, ainda que algo complexa, cativou-me desde a adolescência. Todos os heterônimos de Pessoa são fascinantes... mas é com Caeiro que mais me identifico.
Alberto Caeiro o poeta dos sentidos, das sensações, o Mestre, que nos ensina a "ver" o mundo, a apreciar a natureza e a libertar a dor de pensar.
Muitos foram os versos de Alberto Caeiro que decorei e ainda sei dizer de cor [alguém me disse um dia - que dizer "de cor" é dizer "de coração -].
A "filosofia" [apesar dele mesmo ter escrito "Eu não tenho filosofia: tenho sentidos..."] contida nas suas poesias nos ajuda a conviver com o desconhecimento de nós mesmos, com a solidão e a angústia existencial.
O poeta pensou [Pensou?! "Pensar é não compreender..."] em coisas tão óbvias mas das quais nunca ninguém se lembrou e perante as quais é impossível - parece-me! - ficar indiferente como, por exemplo: "Amar é a eterna inocência/ E a única inocência é não pensar...".
Amo Fernando Pessoa com um amor além da vida...
Obrigada amigo, David!
Grande abraço, Elaine
"É talvez o último dia da minha vida.
É talvez o último dia da minha vida.
Saudei o Sol, levantando a mão direita,
Mas não o saudei, dizendo-lhe adeus,
Fiz sinal de gostar de o ver antes: mais nada."
Alberto Caeiro
Tem a minha amiga toda a razão acerca de Pessoa, que a mim também cativou cedo. Também me identifico muito com Caeiro. Pessoa, é um mago da musicalidade e, sejam ou não seus poemas
Eliminarbrancos (sem rima), ele consegue encantar-nos. Daí o dizermos versos de cor. Um mago, Elaine, um mago da poesia.