sábado, 16 de fevereiro de 2013

Não ao Acordo Ortográfico! Resiste.

  

  Não ao Acordo Ortográfico que nos querem impor. Sou inteiramente contra as regras do acordo, que invadiu quase todos os órgãos de comunicação social, escrita e audiovisual. Raros são os meios de comunicação que resistem a esse chorrilho de disparates que introduziram na língua portuguesa dois ou três filólogos sem a menor relevância, baseados em argumentos falaciosos da unidade da língua (em Portugal e nos restantes países da lusofonia). Pelo contrário, a língua passou a ter mais variantes que antes deste absurdo acordo.
  No Brasil, há palavras que continuam a escrever-se correctamente, enquanto em Portugal, elas passam a uma grafia nova sem sentido e sem respeito pelas raízes latinas da língua. Veja-se o caso de "Recepção". No Brasil, a palavra continua a grafar-se desta maneira, enquanto em Portugal, o Acordo Ortográfico fez cair o "p", passando a "Receção". Ora, qual a diferença de "Receção" para recessão? Nenhuma, a não ser a pronúncia. Acresce a isto que, nos restantes países europeus, segue-se a norma e a palavra adopta a sua configuração correcta, segundo a sua raiz, algo como (penso no inglês ou no francês, mais universais) "Reception". Muitos exemplos poderiam ser dados: como distinguir a forma verbal "pára" da preposição "para"? Porque razão o acordo prevê a grafia do nome do país como sendo "Egito" - que aliás, grafado desta maneira é um nome próprio -, quando ao nos referirmos aos habitantes desse país, os designamos por "egípcios"? Tudo isto, e o mais que aqui não é dito, é incongruente. Daí que todas as acções e iniciativas em prol do combate ao "desacordo ortográfico" em que nos colocaram, são bem-vindas. Alguns cidadãos empenhados já estão a agir no sentido da revogação do A.O. Devemos apoiá-los e devemos resistir, pelo exemplo e pela palavra, a usar o famigerado acordo.

Veja e assine a ILC contra o Acordo ortográfico: http://ilcao.cedilha.net/
 




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