quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

de Rodrigo Emílio


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Alerta

Noite para a Morte
(Insónia sem rumo)

- Só os meus olhos dormem
Eu não durmo

Minnesänger

Poeta-trovador,
- cantava-lhes d`amor,
quando ia vê-las...
Tinha uma voz de tenor e o condão de adormecê-las...

(Era uma espécie de extintor
d`estrelas...)
 
Quadras à solta, como 5 velas d’anos em louvor doTiaguinho e do principe seu irmão

Há dois postigos que trago
sempre no peito comigo:
por um, espreita o Tiago;
por outro, espreita o Rodrigo.
 
De cada vez que os abro,
fica-me parvo o umbigo,
ao ver: de um lado, o Tiago;
do outro lado, o Rodrigo.

Comem uvas, bago a bago;
papam figos, figo a figo...
Não perde um bago, o Tiago,
Não perde um figo, o Rodrigo.
 
(Se o bago te fôr amargo,
põe-no de lado, Tiago!
Larga o bago! Evita o perigo!
Troca por figos o bago;
depenica com o Rodrigo.
... E, sem causares grande estrago
chama um figo a cada figo!

Por este andar, não acabo
e ainda apanho um castigo
do Rodrigo ou do Tiago
ou até, do Pai Rodrigo...
...e, então, é que é o diabo...!
Estou feito ao bife comigo!...

Sendo assim, já não vos chago
mais por hoje, com o que digo.

Parabéns, para o Tiago!
... E oito chôchos, p’ró Rodrigo.

Há dois postigos que trago
sempre no peito comigo:
ligo um – sai-me o Tiago;
do outro – sai-me o Rodrigo.

(Nunca por nunca os apago
dos olhos de avô e amigo!...)
Estoril, aos 8 de Dezembro de 2003: Dia de Nossa Senhora da Restauração

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