domingo, 24 de fevereiro de 2013

Lembrança de João Silva Tavares

J. S. Tavares e Alfredo Marceneiro

Dramaturgo, Poeta e Escritor

Nasceu em Estremoz a 24 de Junho de 1893, onde passou a sua infância e parte da adolescência. Aos 13 anos descobre-se poeta, tendo publicado o seu primeiro livro de versos Nuvens aos 18 anos.
A sua vida literária virou-se predominantemente para a poesia, mais de quatro dezenas de obras poéticas publicadas. Mas também dedicou muito do seu tempo e imaginação ao teatro. Escreveu mais de nove dezenas de peças, entre dramas, comédias e farsas. Mas foi no teatro ligeiro (opereta e revista) onde melhor se encontra, pelo tom popular que empresta a quase tudo o que escreve. Na sua vasta obra assinalamos ainda duas novelas, algumas crónicas, estudos históricos e biografias.
Foi durante cerca de trinta anos chefe da Secção de Coordenação de Programas da Repartição dos Serviços de Produção da Emissora Nacional. Aqui desenvolveu intensa actividade, dinamizando programas ligados à poesia e ao teatro. No seu testamento deixou como legado à Biblioteca de Estremoz mais de uma dezena de manuscritos das suas obras, um bronze, uma tela e as insígnias das condecorações com que foi distinguido.
Embora haja quem não dê grande destaque à sua obra para o Fado, ele foi um grande poeta, com alma bem fadista, lembremo-nos de algumas das suas criações, que foram grande êxito para os repertórios de Amália Rodrigues e Alfredo Marceneiro.
Para Amália Rodrigues, Céu da Minha Rua, Elogio do Xaile, Que Deus me perdoe, etc.
Para Marceneiro, A Casa da Mariquinhas, Mariquinhas 50 Anos depois e Fado da Balada.
João Silva Tavares morreu em 3 de Junho de 1964.
 
Canta Alfredo Marceneiro poema de João Silva Tavares:
 
 
 
 

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