sexta-feira, 22 de março de 2013

Um poema de Eduardo Aroso

 
Mosteiro dos Jerónimos  

(36 anos depois da 1ª edição de «História Secreta de Portugal»,
de António Telmo)


No sepulcro fundo
Esquecido do tempo,
Sopra a memória
Suave do vento.
A Hora é sempre
Nossa e viva.
A viagem que lavra
Do Alto é vista.
A pedra resiste
Desperta,
Vigilância extática
Alerta.
Se o profano
Grita,
O arcano
Rectifica.
 
Março de 2013
Eduardo Aroso

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